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O Mago da Bridgestone Veste Vermelho


O ano de 2012 promete ser decisivo para a Ferrari. Cinco anos depois do ultimo titulo, o time Rosso promete reestruturação em seu corpo técnico. Alheio às promessas de títulos do Alonso e ultimatos a Felipe Massa, minha analise verte apenas aos que fazem o carro e que, na minha opinião, é o que interessa. Uma excelente jogada foi trazer Pat Fry, ex-McLaren, para reorganizar uma área que andava em completa bagunça nos últimos anos. Porem, o que me chamou mais atenção foi a contratação de um cara que ficou famoso por trabalhos fora de qualquer equipe de Formula 1.

A contratação foi Hirohide Hamashima, ex-diretor da Bridgestone nos anos em que a fornecedora japonesa esteve na categoria. A ideia de trazê-lo é bastante simples, tentar solucionar o maior dos problemas dos carros italianos: a capacidade de se adaptar aos pneus. É bem sabido que a Ferrari anda melhor em compostos mais macios. Esta é uma verdade desde os tempos da Bridgestone e do antigo corpo técnico. O problema reside quando os compostos se tornam mais duros. A capacidade de geração de calor do sistema de suspensão é muito sutil, fazendo os compostos mais duros demorarem demais para aquecer, chegando ao ponto de às vezes, jamais atingir a temperatura ideal de funcionamento dos compostos, que está em torno de 100 °C. Hamashima vem para o time como um consultor, para que o projeto das novas suspensões seja mais harmonioso com as curvas de aquecimento dos compostos italianos.

Confesso aos amigos que este problema não iria persistir da forma que aconteceu após a ultima temporada. Supondo que os Ferraris seriam lentos devido aos duros compostos da Bridgestone, o oposto deveria valer ao utilizar os pneus extremamente moles da Pirelli. O que se viu foi justamente o contrario e, justamente por este motivo, considero essa nova contratação uma verdadeira jogada de mestre, a mais importante de todas para a temporada de 2012. A Ferrari mostra que quer realmente voltar ao topo e está investindo em bons nomes para atingir tal objetivo.

Se vai atingir, apenas o tempo dirá. Se possui as pessoas certas para tal, aí já é outro assunto…

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Rogério Ceni – #M1T000


Re-inando o blog, em um dos melhores dias do ano!

Vamos falar breve sobre o jogo entra São Paulo e Atlético Mineiro, que foi o menos importante, mesmo nos dando a liderança.
O tricolor saiu na frente logo depois da festa e entrega de placa, aos 23 segundos com um belo gol de Lucas, contando com a sorte de um bate-e-rebate da zaga. Logo após, aos 10 minutos, tomou um gol de escanteio previsível. O jogo ficou em um clima mais tenso. De nada adiantaria toda a festa se a vitória e a liderança não viessem. Mas Dagoberto estava lá, no segundo tempo, resolvendo como de costume em 2011. O atacante vem nos dando alegrias esse ano, por mais marrento que seja. Seguramos o placar até o final, com mais algumas chances e um jogo bem pegado.

O jogo coletivo do tricolor no ataque preocupa. Foram poucas as chances de gol em jogada coletiva no ano, e no jogo não foi diferente.

Mas isso tudo não importa tanto no momento. Rogério – o mito – Ceni fez seu milésimo jogo. São mil jogos no comando do gol tricolor, uma marca absurda. Vários jogadores se orgulham de completar cem jogos por um time e ganham até homenagem na camisa. Nosso goleiro completou mil, dentro e fora de campo.
Não é só salvando na meta e fazendo mais de cem gols pelo tricolor que Rogério Ceni fez história, mas em toda a liderança que teve fora dos gramados e em conquistas  históricas pelo nosso time. Ele merece ser saudado e mitificado por todo o resto da história do São Paulo Futebol Clube.

Valeu Rogério, por mais um, de tantos recordes.